Muitas vezes, uma empresa do MEI, microempreendedor individual, possui lucros e precisa saber onde e como investir esse dinheiro para que ele não sofra com as perdas ocasionadas pela inflação. Existem muitas formas de investir, desde as mais arriscadas até as mais seguras, como é o caso da renda fixa. Essa última alternativa, neste caso, seria a mais indicada para quem está pensando em proteger o patrimônio e não correr o risco de perdas substanciais como acontece no fundo de investimento em criptomoedas: em alguns meses, é comum que os investidores percam até 20% do valor investido. Ou seja, R$ 200 a cada R$ 1000.
Neste artigo, separamos algumas alternativas para quem deseja começar a aplicar o caixa da empresa de forma estável e, ao mesmo tempo, ter bons rendimentos. Portanto, continue a leitura conosco para saber mais sobre o assunto.
CDB
O CDB muitas vezes permite que o resgate seja imediato – no entanto, ainda existem aqueles que trancam o valor por um tempo. Neste caso, o investidor também tem que aplicar uma parte do rendimento para o imposto de renda: nos primeiros meses, cerca de 22% do lucro é retirado para o IR e mais uma parte para o IOF.
Depois de dois anos aplicado, paga-se uma porcentagem menor de impostos – apesar dele não ser nulo – chegando a cerca de 15%.
O CDB varia de acordo com a taxa Selic. Atualmente, a maioria deles rende cerca de 100% do CDI, equivalente a mais ou menos 6,2% ao ano. Portanto, com a inflação alta a 9,6%, deixaram de valer tanto a pena porque não acompanham a desvalorização monetária.
LCI e LCA
TODO LCI OU LCA precisa ficar trancado por um tempo na aplicação, ao menos três meses. Então, esse tipo de investimento é recomendado somente se você tiver certeza que não vai precisar utilizar o caixa da empresa de forma alguma.
Neste caso, para servir como uma forma de incentivo porque muitas vezes o resgate demora anos, o governo decidiu que não iria fazer a aplicação e adição do imposto de renda. Logo, o rendimento inteiro fica com o investidor, tirando apenas uma pequena parcela de IOF.
No banco Inter, existem alternativas que rendem cerca de 12% ao ano. Ou seja, na faixa de R$ 120 a cada R$ 1000. É um bom rendimento para quem deseja estar acima da inflação que, com o acumulado até agosto, seria de R$ 96 de perda a cada R$ 1 mil aplicado em um ano.
Debêntures
Outra alternativa são os debêntures que, segundo alguns bancos, são as opções “mais rentáveis”. No entanto, não funciona bem assim: atualmente, está sendo uma das alternativas que menos rendem e, ainda por cima, não há a garantia do FGC – logo, se a instituição falir, você não tem direito ao seu dinheiro de volta.
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.